Neste modulo você terá oportunidade de aprender:
– CALIBRAÇÃO
– Tabela de avaliação dos relógios
– A cadeia contínua de comparações de padrões com o padrão de referência
– O que é incerteza?
– Exemplo de incerteza de medição
– Cálculos de Incerteza de Medição
– a) Cálculo do desvio padrão (S)
– b) Cálculo da Incerteza tipo A (Ua)
– c) Cálculo da Incerteza em função da resolução
– d) Cálculo da Incerteza combinada (Uc)
– e) Cálculo da incerteza expandida (U95)
– Avaliação gráfica – Curva de Gauss – AVALIAÇÃO DO TIPO A
– Avaliação da incerteza do TIPO B
– Identificação do tipo de distribuição de probabilidade envolvida
– Número de graus de liberdade (Número de amostra)
– Incerteza Expandida
– Grau de liberdade
12 respostas em “Modulo II”
Bom dia, favor explicar. Em algum laudos observa-se que as características metrológicas do equipamento em relação a amplitude da faixa calibrada encontra-se com a seguinte informação: Erro fiducial (55%) – Repetibilidade (0,12%) e Histerese (0,26%). poderia, explicar esse dados que são utilizado nos laudo de calibração. – (Valores acima são ilustratativo>
Agradedecido
Marcelo Hirooka
Os valores expressos pelo laboratório nos certificados nunca são ilustrativos foi proveniente de alguma origem:
– Erro fiducial: A partir da relação do maior de medição do instrumento pela amplitude de medição.
– Repetibilidade: É uma variação dos valores repetidos varias vezes sob a mesma condição, ou seja, medição feita e repetida pela mesma pessoa.
– Histerese:Retardo ou demora na resposta de um sistema, normalmente pode ocorrer um acréscimo ou decréscimo no valor expedido.
como podemos definir uma faixa de erro aceitável ou critério de aceitação para aprovar um equipamento?
Boa tarde!
A faixa de erro pode ser definida conforme a especificação do equipamento e tolerância da especificação do processo. Exemplo: Se a tolerância do processo for de ± 0,2 e você optar por definir 1/3 da sua tolerância, seria 0,4 /3 = 0,133, De empresa para empresa, varia a sistemática de definição, 1/3 ; 1,4 ou 1/10, pois a precisão, a especificação e a variação do processo deve ser levada em conta.
como podemos definir uma faixa de erro aceitável ou critério de aceitação para aprovar um equipamento? Caso o equipamento seja calibrado somente durante a compra, e a verificação e calibração interna dele seja feita periodicamente pelo setor, há necessidade de fazer calibração externa?
A definição do critério de aceitação ela é valida em qualquer situação, seja na compra do equipamento, durante e após o período de calibração, a calibração interna ou externa quem define a sua necessidade são os responsáveis pelo processo e controle dos equipamentos, porém deve ser feito uma avaliação detalhada antes de definir a sua necessidade, mas em qualquer situação deve haver uma sistemática definida em procedimento documentado para controle e monitoramento dos mesmos.
Importante ressaltar a importância na garantia da rastreabilidade e o atendimento aos requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017. É comum que a “calibração” do fabricante seja uma mera verificação e não siga o minimo que é requisito 7.8.2 estabelecido na 17025 além de não garantir a rastreabilidade ao Sistema Internacional. Desde que essas exigencias sejam garantidas, a sistematica poderá ser definida, documentada e monitorada pelos responsáveis do processo.
A rastreabilidade é o caminho percorrido por um equipamento, produto ou serviço dentro de uma cadeia produtiva, ou seja, envolvem todas as fases de um processo produtivo, a norma fornece uma base técnica para a empresa estabelecer dentro de sua cadeia produtiva a melhor forma de garantir a rastreabilidade do seu equipamento, produto ou serviço dentro da cadeia produtiva, nesse ponto a sistemática de trabalho deve ser monitorada e documentada para que os objetivos sejam atendidos.
No caso do equipamento desde a sua aquisição do fabricante deve ser validado e aprovado de formas que este equipamento atenda as suas necessidades e a partir daí fazer o monitoramento do caminho percorrido desde a sua aquisição, uma tarefa importante a ser feita pela pessoa que gerencia o processo de calibração dentro de uma empresa, dessa forma recomenta-se a elaboração de instruções de trabalho e/ou procedimentos documentados que atendam os objetivos propostos pela organização.
Boa noite! As empresas brasileiras podem aceitar certificados de calibração internacional e utilizar o equipamento? já que não se trata de um padrão RBC ou rastreável
Assim como o Brasil possui um órgão que é reconhecido internacionalmente, se porventura o certificado do país de origem possuir um órgão que é reconhecido internacionalmente, o certificado pode ser aceito, vale lembrar que a norma ISO/IEC 17025 é universal, e especifica uma quantidade de itens que precisa ser atendida, e como todo processo, a validação e aprovação cabe a empresa que está recebendo o certificado e/ou dona do equipamento.
O conteúdo poderia ter mais a pratica é muito teórico fica muita informação. Poderia ter alguns aparelhos de medição e mostrar na teoria e pratica.
Agradecemos a sua contribuição.